segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Fala galera?
Bem, aqui sou eu mesmo, Yuki.
  Eu resolvi trazer aqui pro blog uma das coisas que eu mais amo nessa minha vidinha terrena:
Sim! Creepypastas! Vou traduzir apenas as creepys que eu não achar nos blogs que eu sigo, pq né, creepypasta repetida é um saco, bem, é isso, e pra estrear, vou postar aqui embaixo uma creepy que eu nunca tinha tinha visto traduzida e que achei sem querer. (Lembrando que nenhuma das postagens com a marcação "Creepypastas traduzidas" é de minha autoria, são todas pegas de sites gringos e traduzidas por euzinho aqui com alguma ajuda do google translate "https://translate.google.com.br").

 

Não deixe o homem frio entrar

Eu tive um sonho na noite passada. Era do tipo que parece real até o ponto em que você acorda.Algumas coisas eram estranhas sobre isso ... Certas coisas eram realmente estranhas sobre isso, mas nunca me ocorreu que isso pode realmente estar acontecendo. Eu ainda não estou preparado para dizer que isso aconteceu. Eu não sou espiritual e eu realmente não entendo sobre coisas do tipo. Eu me sinto como se eu estivesse em algum lugar e agora estou de volta, e eu sei que algo realmente aconteceu quando eu acordei ... E eu acho que enquanto eu dormia também.Fui para a cama na noite passada com uma sensação estranha. Todos nós lembramos de momentos em que nos sentimos como se estivéssemos sendo vigiados, mas este foi mais do que isso. Eu senti como se houvesse alguém lá comigo, mas eu não pude deixar de cair no sono.Não me lembro do início do sonho. A primeira coisa que me lembro foi de estar na minha casa, sair e começar a andar. Eu estava caminhando pela rua. As casas dos meus vizinhos tinham ido embora. Eu estava em uma longa estrada, vazia, e não havia ninguém por perto, apenas eu. Não me lembro o que eu estava fazendo na minha casa antes de sair. Eu só me lembro de sentir um forte desejo de andar.Eu me senti bem andando por esse caminho. Estava frio e escuro e eu me senti um pouco perdido, mas eu não tinha medo, não como eu sentia no meu quarto.Eu não sei há quanto tempo eu já estava na estrada. Parecia um longo tempo. Quero dizer, como se tivessem passado dias, mas eu não me sentia cansado, eu só queria continuar caminhando.A estrada mudou depois de um tempo. Ela tinha sido o tempo todo em linha reta e monótona, mas, eventualmente, eu alcancei uma curva e, em seguida, uma bifurcação na estrada. Quando cheguei à separação, eu não estava mais sozinho. Uma voz familiar chamou-me do lado da estrada."É bom ver você", a voz sussurrou. "Só lamento em vê-lo aqui."Virei-me para enfrentar a voz, sabendo quem eu iria ver. Era um velho amigo da minha infância, alguém que eu não via há anos. Ele parecia um pouco diferente de como eu me lembrava, mas não muito. Ele estava mais velho do que quando eu o vi pela última vez, obviamente, mas ele parecia, pelo menos, alguns anos mais jovem do que eu, de alguma forma (mesmo que nós supostamente tivéssemos a mesa idade). Ele estava muito pálido. Com a pele incrivelmente branca, de fato, e ele tinha profundos círculos azuis em torno de seus olhos, azuis assim como seus lábios."O que você está fazendo aqui?", Perguntei."Estou aqui para avisá-lo", ele respondeu.Naturalmente, eu era todo ouvidos."Há um homem em sua casa agora", explicou ele."O que quer dizer com 'há um homem em sua casa agora'? Eu estava lá há pouco...Eu acho. "Eu realmente não sei quanto tempo atrás eu tinha estado lá. Eu não tinha certeza de quanto tempo eu já estava andando."Você não entende," meu amigo gaguejou com aparente urgência. "Ele está realmente em sua casa, agora."Eu não tinha ideia do que ele estava falando, mas eu estava curioso."Quem é ele?", Perguntei."Ele é o Homem Frio. Ele visita as pessoas à noite, quando estão com medo ".O Homem Frio? Eu nunca tinha ouvido falar de alguém assim antes. Eu queria saber mais, então eu perguntei: "O que ele faz?""Ele espera para ser notado, então ele faz o seu movimento. Você sabe aquele frio que você se sente em sua volta quando algo realmente assusta você? Isso não é apenas nervosismo. É ele quem está atrás de você. ""Pra quê?", Eu perguntei. "O que ele faz depois de observá-lo?"Meu amigo olhou para baixo e para longe. Ele não iria responder a essa pergunta."Só não deixe-o entrar", ele advertiu."O que você quer dizer?""Ele pode ficar por perto para sempre", meu amigo explicou. "Ele vai caminhar em torno de sua casa à noite e até mesmo ficar no seu quarto enquanto você dorme... Como ele está agora mesmo. Ele pode saber onde você está. Ele pode até mesmo ficar olhando diretamente para você, mas ele não vai encontrá-lo, a menos que você deixe.""Como é que ele te encontrou? Quero dizer, como você 'deixou-o entrar?' "Meu amigo olhou para ambos os lados da estrada como se ele estivesse achando que alguém poderia ouvi-lo. Ele se inclinou muito perto e sussurrou próximo ao meu ouvido: "Se você vê-lo, se você ouvi-lo, ou se você começar a sentir de repente muito frio...Não se mova. Não fale com ele. Não reconheça-o. Nunca deixe-o entrar ""Eu não entendo", eu admiti. "Como faço para me livrar dele?""Você não pode," meu amigo respondeu com uma voz pequena. "Olha, eu estou sem tempo.""Sem tempo?" Eu repeti, não sei o que ele quis dizer exatamente.Meu amigo balançou a cabeça positivamente. Seus olhos estavam arregalados e ele estava tremendo. Não muito distante, notei uma figura escura emergindo atrás dele, mas algo me impediu de falar."Meu tempo acabou", ele gaguejou. "Faça o que fizer, não deixe que ele entre, e faça o que fizer... Não responda-o."Algo puxou meu amigo para a escuridão e de repente eu não podia mais vê-lo. Antes que eu pudesse segui-lo, eu estava acordado e sobressaltado, tinha ouvido algum som, muito alto. Eu estava sentado no meu quarto, completamente vestido, estava até com meus sapatos. Eu podia jurar que não estava vestido quando eu fui para a cama. Meus sapatos e pernas estavam cobertos de poeira, meus pés estavam doloridos, e eu podia ouvir um zumbido ao meu lado. Na confusão de acordar de um sonho tão vívido, eu não reconheci-o imediatamente. Eu me senti tão frio.Então, eu olhei para baixo e vi meu telefone. Essa era a fonte do zumbido. Lembrando as palavras do meu amigo, eu não atendi. Eventualmente, ele parou de tocar.O quarto estava frio como um dia de neve. A sensação de que eu estava sendo vigiado era tão forte como tinha sido enquanto eu estava sonhando. Eu podia ouvir algo se movendo dentro do meu armário, mas eu não ousava me mexer. Eu só fechei os olhos e esperei. Eventualmente, eu ouvi passos indo embora, ainda de dentro do armário. Era como se estivesse andando por algum corredor invisível, embora meu armário seja pequeno.Quando os passos já estavam longe o suficiente, o frio se foi.Ele não conseguiu desta vez. Se o meu sonho era verdade, se a coisa no meu armário era quem eu acho que foi eu nunca devo deixá-lo entrar. Acho que ele vai estar de volta hoje à noite. É quando ele deve vir, como meu amigo me disse.Eu não sei o que aconteceu com meu amigo, eu só espero que as pessoas lembrem da sua advertência. Se você começar a sentir frio durante a leitura deste texto, não se assuste. Se você ouvir algo em sua casa, simplesmente ignore. Você não pode se dar o luxo de deixá-lo te encontrar. Não deixe que o homem frio entre.

Fonte: http://www.creepypasta.com/dont-let-the-cold-man-in/ 

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

LIMBO

Amanda seguia pelas ruas escuras e já conhecidas de seu bairro, pisava delicadamente no chão, tentava ao máximo não produzir som algum.
Era tarde da noite, por volta das onze ou doze horas, estava bêbada, como de costume. Todos os dias, depois da morte de seu namorado, saia do trabalho e enchia a cara.
Mas dessa vez era diferente, sabia, sentia que era, ao cruzar a próxima esquina estaria morta, tinha certeza disso. Mas não ligou, sua vida já não fazia sentido sem Marcos, ele era tudo o que ela tinha, e agora, estava morto. Acidente de carro.
-"Não acredito nisso". - sussurrou , pensando no momento em que sua mãe lhe dera a notícia com um sorriso no rosto
Passando pela última parede do beco antes da esquina, olhou para o lado e rapidamente notou um homem correndo em sua direção, se assustou e puxou do bolso da blusa o canivete que sempre carregava consigo, abriu com um "click", e o fez parar na barriga daquele homem, que caiu no chão, ela soltou o canivete, sem se preocupar em ver o rosto do sujeito, e saiu correndo até em casa, onde chegou, se despiu e foi dormir.
Cristina esperava que sua filha já houvesse voltado pra casa, ela ainda não havia chego quando Cristina resolveu dar uma volta pelos becos do bairro. Ao passar em frente à mercearia, próxima à saída do beco, notou o corpo de um homem inerte no chão, rodeado pelo que parecia ser seu próprio sangue. Se aproximou pé ante pé, e o choque: era Marcos, seu genro, namorado de sua filha, Amanda, estava deitado de bruços, já sem vida e com um canivete estocado em sua barriga, sabendo dos riscos que corria, Cristina pegou o canivete e foi o mais rápido que pôde até sua casa. Procurou pela filha, que estava dormindo no quarto, limpou o canivete e o pôs em cima da cômoda de cabeceira ao lado da filha adormecida.
 No dia seguinte, contou à Amanda que recebera uma ligação durante a madrugada dizendo que Marcos havia sofrido um acidente de carro, não sabia porque, mas esboçava um sorriso malicioso enquanto dava a péssima notícia à sua própria filha.

 Amanda seguia pelas ruas escuras e já conhecidas de seu bairro...

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

O jogo, Ep 2

O jogo: Minha luta


Passei muito tempo sem escrever, não tinha como, eles iam descobrir.
Minha esposa agora está no hospital, foi baleada, vou tentar explicar o que aconteceu nesse tempo da melhor forma possível:
Depois de receber a carta, eu e minha esposa conversamos muito sobre a possibilidade de aquilo ser mesmo real, e se fosse? O que nós iríamos fazer?
Esperávamos não ver alguém desconhecido na porta da nossa casa no dia seguinte, mas foi justamente isso que aconteceu. Um homem gigante, branco, de cabelos negros bem aparados, de terno e uma maleta de couro preto na mão direita, lembro das palavras dele como se as tivesse ouvido momentos atrás, e pensar que já faz quase um mês, ele disse exatamente essas palavras:
- Olá, eu sou o iniciador, o homem referido na carta como aquele que irá colocar o chip em você e na sua mulher, ela está? - ele disse sorrindo.
Eu gelei, não lembro de nada do que eu disse àquele homem, mas eu o trouxe para dentro da minha casa, minha esposa estava no térreo, comendo cereais na mesa da cozinha, e, ao ver aquele homem entrando pela porta da sala, empalideceu e largou a colher. Veio até nós e pediu a ele que a acompanhasse ao quarto onde ele poderia fazer o que veio pra fazer. Ele subiu atrás de mim e da minha esposa, chegando no quarto, ele nos pediu que sentássemos, nós sentamos, ele se acocorou em frente à cama e abriu a maleta, dentro dela havia algumas coisas que pareciam fazer parte do acervo de um cirurgião completamente maluco.
Eu acordei ao lado de minha esposa, ambos com o pulso costurado, e um envelope estava presente em cima do criado-mudo, com o mesmo selo vermelho do último.
Decidi não abri-lo naquele momento e acordei minha esposa, ela estava em choque, não sabia o que havia acontecido, eu a abracei e ela se acalmou, descemos ao térreo, nada estava diferente, exceto pela porta de entrada, que permanecia aberta, mas o portão estava fechado, ainda com a minha chave na fechadura, que balançava levemente, busquei a chave e tranquei a porta. Depois de sentar no sofá ao lado de minha esposa, ouvi o som de vidro se quebrando, vinha da cozinha, busquei com os olhos algo que pudesse usar para me defender, achei uma faca, que estranhamente descansava em cima da mesa de jogos, ao lado da TV, peguei-a, mandei minha esposa subir e sai correndo em direção à minha cozinha, chegando lá, vi um homem com o rosto coberto e algo negro na mão, algo que descobri ser uma arma de punho quando ele a apontou e fez os primeiro disparos em minha direção, consegui me esquivar atrás da parede, sem muitos machucados, exceto um tiro de raspão no meu ombro esquerdo, o sangue escorria pelo meu tronco, não sabia o que fazer, corri na direção oposta à cozinha, entrando no quarto de visitas, ouvi passos suaves indo em direção à escada, o vi subir o primeiro degrau, me agache e o segui sem que ele percebesse, cheguei no segundo degrau quando ele olhou pra trás e me viu, segurei a mão em que ele empunhava a arma e apontei pra cima, desferindo um golpe com a face em seu estômago, ele gemeu e enfraqueceu, caindo no chão, o golpeei mais umas duas ou três vezes, até que seu tórax parou de se mexer, quando respirava ofegante.
Subi ao meu quarto, e minha esposa estava pálida como papel, quando me viu sangrando, correu em minha direção e me abraçou forte, a empurrei um momento de lado, peguei o envelope ainda fechado e descemos as escadas, desviamos do corpo já sem vida daquele homem que eu mesmo matei, seguimos até a garagem, peguei a chave no porta chaves na parede da sala, entrei no carro e liguei enquanto minha esposa abria a porta da garagem. Saímos sem fechar a casa, peguei a primeira estrada que vi.
Parei num hotel no acostamento e pedi um quarto, subimos e eu abri o envelope, onde havia uma carta dizendo:


Bem, aqui estamos nós novamente.
Agora vocês estão no jogo definitivamente, não tentem retirar o chip, pois ele possui uma trava de segurança ligada aos tecidos de suas artérias, caso tente, ele liberará uma quantidade letal de ricina em seu organismo.
Caso se lembrem, vocês podem pedir vantagens ligando para o número presente na primeira carta, se não a tiver mais em mãos, segue o número:
XXXXXXXXXXXXXX
Espero que consigam o que buscam.

Boa sorte! 

Terminarei de escrever assim que puder, eles estão vindo, ouço sons debaixo da janela.